Castanheira
À primeira vista, a impressão é de que está entrando no Vale do Jequitinhonha, devido as condições em que vivem aqueles cidadãos. As dificuldades são todas: a estrada que liga a rodovia Borba Gato até o centro do bairro tem botas-fora clandestinos em toda sua extensão e
suas ruas são de terra, o que gera muita poeira e acarreta em muitos p r o b l e m a s r e s p i r a t ó r i o s , principalmente em crianças e idosos, sendo que no período chuvoso, tornam-se intransitáveis. Além disso, os demais serviços são feitos de forma precária, como o abastecimento de água, coleta de lixo, rede de esgôto, transporte público e falta de projetos sociais e esporte. É uma comunidade totalmente abandonada e sem apoio da Prefeitura que se faz de desentendida e sequer disponibiliza um representante para ouvir os moradores.
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De acordo com Fantini, a obra vai beneficiar milhares de moradores que, há anos, estavam esquecidos pelo poder público: “Outras administrações estiveram aqui e o bairro em nada mudou, estamos anunciando o asfaltamento, juntamente com o representante do Prefeito de BH, Marcio Lacerda, Dr. Elcio Matos da Costa, com os engenheiros do DER, parceiros da Prefeitura de Sabará e dos moradores do bairro Castanheira, já fizemos a base, agora vamos trazer o asfalto para essa população sofrida, esquecida por muitos, a quem não podemos decepcionar”
Além do secretário da Regional Leste da Prefeitura de BH Dr. Elson Matos da Costa, o prefeito estava acompanhado pelos engenheiros do DER, Donato Caria Campos, Marcos Marques, Elton Marques e Klaus Rubini de Oliveira; pelo vice-prefeito Ricardinho; pelo deputado Estadual Paulo Lamack, e secretários municipais de Sabará: de Planejamento, Rogério César; Obras, Alex Rodrigues, e administrador Regional do bairro General Carneiro, Eraclides de Jesus.
O lançamento do asfalto foi confirmado pelos engenheiros do DER, e pelo administrador da Regional Leste, uma vez que o bairro Castanheira faz limite entre Sabará e Belo Horizonte, portanto uma obra a ser concluída em parceira com o executivo da Capital mineira.
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Projeto para construção da rua principal do Castanheiras já está em fase de análise
23 de setembro de 2011 | Notícias
O deputado estadual Paulo Lamac (PT) se reuniu com empresas e órgãos públicos para concretizar políticas urbanas para o bairro Jardim das Castanheiras. Na tarde do dia 22 de setembro, representantes da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte (Agência RMBH), da Associação de Moradores do Bairro Castanheiras, do Minas Tênis Clube, o vereador de Sabará, Ricardinho (PPS); Copasa, a Companhia Urbanizadora e de Habitação de Belo Horizonte (Urbel) e a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas(Setop) discutiram a melhor forma de dar qualidade de vida aos moradores do bairro, que vivem em ruas sem asfalto, transporte público insuficiente e enfrentam deficiência nas distribuições de água e energia elétrica.
Como desdobramento da audiência pública requerida por Paulo Lamac, em 8 de julho deste ano, a reunião na Cidade Administrativa teve bons resultados. Foi acordado o envio de um projeto da prefeitura de Sabará, cidade que faz divisa com o bairro, que dá infraestrutura para a rua principal do Castanheiras. A Urbel, Setop e Agência RMBH analisarão a proposta da obra e, em cerca de 30 dias, voltarão a se reunir para expor as devidas conclusões e começar a fechar parcerias com empresas locais para a realização da obra.
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Agência RMBH convoca discussão sobre o Castanheiras em continuidade à audiência realizada por Lamac
9 de setembro de 2011 | Notícias
No dia 9 de setembro, a Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte (Agência RMBH) convidou os participantes da audiência pública, pedida pelo deputado estadual Paulo Lamac (PT), para continuar o debate sobre propostas para melhorias no bairro Castanheiras, divisa de Sabará com Belo Horizonte. “Esse desdobramento da nossa audiência é ótimo, pois mostra que a Prefeitura está comprometida com a nossa causa e com os moradores do bairro”, comemora Lamac.
A ausência de política urbana na região foi tema de audiência organizada na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) pelo deputado em 8 de julho deste ano. Mas a luta de Paulo pelo bairro já é antiga, desde sua época como vereador de BH (2006-20010). Hoje, como vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da ALMG, Lamac levou os problemas do Castanheiras para o âmbito político estadual, pressionando mais as autoridades a tomarem providências. No lado de Sabará, quem também está nessa empreitada é o vereador Ricardinho (PTB), articulando com autoridades da cidade em busca de melhorias.
O bairro tem vários pontos precários, como posto de saúde e a existência de um “Bota-fora” clandestino em toda a extensão da rodovia Borba Gato. Todas as ruas do bairro são de terra, sendo este outro grave defeito de infraestrutura da região, pois causa inúmeros problemas respiratórios aos moradores, principalmente em crianças e idosos. No período chuvoso, as ruas se transformam em lamaçais e se tornam intransitáveis. Além disso, os demais serviços também são feitos de forma precária, como abastecimento de água, correios, coleta de lixo, rede de esgoto, transporte público e falta de projetos sociais e esporte.
Representantes da Copasa, Correios, da Prefeitura e Câmara de Sabará, da Prefeitura de Belo Horizonte, associações de moradores e o deputado Paulo Lamac deverão se reunir em 22 de setembro, na Cidade Administrativa, para dar continuidade ao debate e tentar chegar a algumas soluções para o bairro.
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O veto total ao PLC 98/2002 foi, para mim, uma surpresa
14 de novembro de 2013 | Notícias
Como o enfoque da imprensa se limitou à possibilidade de criação de novos municípios e eventuais aumentos de despesas públicas, o que indiscutivelmente não deseja a população, já se esperava vetos parciais por parte da Presidência da República.
Entretanto, o projeto não tratava exclusivamente da criação de novos municípios. Ele também regulamentava instrumentos muito válidos, previstos na Constituição e que não podem ser aplicados até regulamentados por uma Lei Complementar, como seria o caso. O contrário da criação de municípios, por exemplo! A fusão entre municípios, mesmo que acordada por ambos… Fica impossibilitada pelo veto.
Mutatis mutandis, se a criação de municípios gera gastos, a fusão entre municípios ou a incorporação de um município por outro, evidentemente tenderiam a reduzir gastos. Por que foi vetado?
Ainda mais importante e mais lamentável na minha opinião é o veto à possibilidade de utilização do instrumento “desmembramento” pelos municípios. Na Constituição, desmembrar significa o o ajuste das divisas municipais, transferindo partes de um município a outro.
O desmembramento possibilitaria reduzir custos pela racionalização do território, por exemplo em regiões conurbadas e distritos mais próximos de sede de outros municípios, reduzindo por exemplo o percurso e tempo necessários para acessar a serviços públicos. Para exemplificar: o posto de saúde do outro lado da rua de uma divisa municipal não pode atender aos moradores do primeiro município. Mesmo que o posto mais próximo daquele município fique a 40 minutos dali.
Bairros contíguos a Ipatinga pertencem ao município de Caratinga, exigindo a cidadãos que trabalham no Vale do Aço e ali vivem, se deslocarem mais de 100 KM, por exemplo para ir ao cartório! Desmembrar poderia ser uma solução, transferindo uma pequena porção de um município para o outro.
Regiões como o Bairro Castanheiras na capital, um transbordamento do Taquaril no município de Sabará, e que não dispõe nem mesmo de ônibus ligando ao município onde está inserido: seus moradores vivenciaram as obras do PAC (que urbanizou o Taquaril) sendo paralisadas às margens do córrego que divide BH e Sabará, pois recursos capitados por um município não podem ser investidos em outro.
Estes exemplos demonstram não apenas a possibilidade de melhor atender ao cidadão, como também de reduzir gastos decorrentes de divisas municipais tornadas inconvenientes pela própria expansão dos municípios e geradoras de despesas não inteligentes por consequência. Não possibilitar aos municípios a possibilidade de ajustarem entre si seus próprios limites municipais é absolutamente injustificável e não economiza nenhum centavo público, mas certamente mantém gastos desnecessários decorrentes da má distribuição espacial dos serviços públicos, determinada pelas divisas municipais até então “imexíveis”.
Enfim, a imprensa ou o cidadão comum podem até se dar ao luxo de não perceber a relevância de aspectos aparentemente secundários de uma legislação, mas o poder público não pode.
A meu ver deveria remeter ao congresso novo projeto de lei complementar regulamentando a fusão, incorporação e desmembramento de municípios.